05/10/2019

Reflexões neste sacrossanto dia


Há 43 anos, uns líricos profundamente hipócritas instituíram o dia anterior ao dia da eleição como ‘de Reflexão’. Presentemente a sacralização traga-se porque lográmos passar de um generalizado analfabetismo a uma generalizada incompetência. É a minha opinião que nestas ‘coisas’ da política e da «razão pública» sou, de longe, muito mais por Pelágio do que por Santo Agostinho. Pois, então reflitamos.

É dito que a democracia junta, educa, civiliza – e que é uma tarimba de civilidade e civismo! Ontem, o alter ego da terceira figura do Estado (primeiro-ministro) — confrontado por um excitado com idade para ter juízo — proporcionou-nos uma lição de civilidade. As lições de civismo não são para aqui chamadas porque, referi-las, implicaria trazer a multitude de ‘modelos’ adestrados — os ‘apanhados’ nas malhas de algum tipo de escrutínio! — por essa ‘madraça’ (rica e farta em pergaminhos) que é o PS.